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domingo, 1 de maio de 2011

Jubarte

Megaptera Novaeangliae


Conhecida também como baleia corcunda, a baleia-jubarte é chamada pelos cientistas de Megaptera novaeangliae. Quando uma jubarte salta, rompendo a tranqüilidade das águas, é um espetáculo impressionante. Elevando seu corpo quase completamente fora d’água, por alguns segundos ela parece querer vencer a gravidade e alçar vôo. Neste momento suas longas nadadeiras peitorais, que chegam a medir até 1/3 de seu comprimento, poderiam ser comparáveis às asas de um pássaro. Esta é a origem do nome Megaptera que em grego antigo significa “grandes asas”. Quem observa uma jubarte saltando fica fascinado com a beleza do espetáculo, mas com certeza ficaria ainda mais impressionado ao descobrir que aquele corpo que se projeta no ar pode pesar de 35 a 40 toneladas e medir cerca de 16 metros de comprimento.

Cetáceos

Cetáceos

Classificação científica
Reino:  Animalia
Filo:  Chordata
Classe:  Mammalia
Infra-classe:  Placentalia
Ordem:  Cetacea
Sub-ordens: 
Mysticeti
Odontoceti 


Os Cetáceos são animais marinhos pertencentes à ordem Cetacea da classe dos mamíferos. O nome da ordem deriva do grego ketosque significa monstro marinho. Os cetáceos estão divididos em duas sub-ordens:


Os Cetáceos sem dentes (subordem Mysticeti) são caracterizadas pelas barbatanas da baleia, que são estruturas parecidas com peneiras localizadas na parte superior da boca e são feitas de queratina. As baleias utilizam as barbatanas para filtrar plâncton e krill da água. Elas compreendem as maiores espécies de animais.

Images: Baleen.jpg


As baleias com dentes (subordem Odontoceti) se alimentam de peixes e lulas. Uma habilidade notável deste grupo é a de localizar as suas presas por ecolocalização.

Anatomia

Os machos cantam durante a temporada reprodutiva, provavelmente com a função de atrair as fêmeas e/ou afastar outros machos. Essas canções são constituídas por frases repetitivas chamadas temas, cantadas em longas seqüências de repetição. O canto difere entre as diferentes populações que existem no mundo e variam a cada temporada, sendo alterados lentamente até se tornar uma canção completamente distinta após cinco anos. Geralmente os machos cantores são observados sozinhos e indivíduos de diferentes populações produzem canções diferentes, o que tem sido utilizado para caracterizar e diferenciar cada população de baleia-jubarte. Recentemente foram registrados cantos similares entre baleias jubarte brasileiras e do Gabão,levantando a hipótese de que em algum momento de seu ciclo de vida – talvez durante a rota migratória ou mesmo na área de alimentação – os machos das duas diferentes populações tiveram a oportunidade de se encontrar e de intercambiar temas e frases.

Canto

Os machos cantam durante a temporada reprodutiva, provavelmente com a função de atrair as fêmeas e/ou afastar outros machos. Essas canções são constituídas por frases repetitivas chamadas temas, cantadas em longas seqüências de repetição. O canto difere entre as diferentes populações que existem no mundo e variam a cada temporada, sendo alterados lentamente até se tornar uma canção completamente distinta após cinco anos. Geralmente os machos cantores são observados sozinhos e indivíduos de diferentes populações produzem canções diferentes, o que tem sido utilizado para caracterizar e diferenciar cada população de baleia-jubarte. Recentemente foram registrados cantos similares entre baleias jubarte brasileiras e do Gabão,levantando a hipótese de que em algum momento de seu ciclo de vida – talvez durante a rota migratória ou mesmo na área de alimentação – os machos das duas diferentes populações tiveram a oportunidade de se encontrar e de intercambiar temas e frases.

Abrolhos


Nos meses de julho a novembro, as jubartes procuram as águas quentes, tranquilas e pouco profundas de Abrolhos para acasalar e dar à luz a um único filhote, que nasce após uma gestação de aproximadamente 11 mese
s.

Abrolhos é um arquipélago que localiza-se no Oceano Atlântico, no sul do litoral estado da Bahia, Brasil.
É constituído por cinco ilhas, estando a trinta e seis milhas náuticas (aproximadamente setenta e dois quilômetros) da costa de Caravelas.
As cinco ilhas do arquipélago são:
Ilha Santa Bárbara (sob controle da Marinha do Brasil, onde está o farol);
Ilha Siriba;
Ilha Redonda;
Ilha Sueste;
Ilha Guarita.
As duas últimas (Sueste e Guarita) são áreas intangíveis, ou seja, o desembarque nestas ilhas é proibido.
As ilhas estão dispersas numa área total de 913 km², área que pertence ao Parque Abrolhos - Parque Nacional Marinho, estando sob o controle do ICMBio e com apoio da Marinha do Brasil.

IBJ

INSTITUTO BALEIA JUBARTE
A pequena cidade histórica de Caravelas, no extremo sul da Bahia, é o ponto no continente mais próximo do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Os primeiros visitantes da região foram os portugueses, que navegaram pelo rio Caravelas já em 1503. Desde então, outras celebridades como o naturalista inglês Charles Darwin também estiveram por lá, maravilhando-se com a rica fauna local, nela incluídas as baleias jubarte, muito mais numerosas antes da caça que quase extinguiu a espécie em águas brasileiras.

Em 1987, durante os trabalhos de implantação do Parque, foi redescoberta a presença de uma pequena população remanescente de baleias jubarte e sugeriu-se a importância de Abrolhos como principal “berçário” da espécie no Oceano Atlântico Sul Ocidental. Assim nascia o Projeto Baleia Jubarte, com a finalidade de promover a proteção e pesquisa destes mamíferos no Brasil. Caravelas passou, assim, de importante porto baleeiro no Brasil Colônia a sede da primeira base de um projeto de conservação de jubartes no país.

Em 1988 foram realizados os primeiros cruzeiros para fotografar as baleias jubarte, e as primeiras tentativas de estudar os animais a partir de uma estação em terra no arquipélago dos Abrolhos.

O Projeto foi posteriormente, em 1996, transformado em Instituto Baleia Jubarte, organização não-governamental que possui como missão “conservar as baleias jubarte e outros cetáceos do Brasil, contribuindo para harmonizar a atividade humana com a preservação do patrimônio natural para o benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações.”

A criação da segunda base do Instituto Baleia Jubarte na Praia do Forte, no litoral norte da Bahia, ocorreu em 2001, a partir da necessidade de monitorar os cada vez mais freqüentes registros da espécie na região, como conseqüência da reocupação desta antiga área de ocorrência histórica da espécie. A implantação da nova base possibilitou a realização de cruzeiros de pesquisa no litoral norte, ampliando assim a área de estudo. A Praia do Forte, no litoral norte da Bahia, tem se tornado a cada dia mais um local de referência para o ecoturismo e conservação ambiental no estado: dotada de beleza ímpar, é o principal destino turístico do litoral norte baiano e sede de projetos importantes de conservação marinha. Devido aos hábitos costeiros da espécie e ao estreitamento da plataforma continental no litoral norte da Bahia, as observações ocorrem próximo da costa, e o turismo de observação de baleias fomentado pelo IBJ como ferramenta de sensibilização da opinião pública contra a caça destes animais tem aumentado a cada ano. O Centro de Pesquisa e Educação Ambiental do Instituto Baleia Jubarte na Praia do Forte constitui um novo espaço de divulgação e conscientização da comunidade e visitantes quanto à existência e importância da conservação das baleias na região.

Foto Identificação

Freqüentemente, ao mergulhar, as baleias jubarte adultas expõem a face inferior da cauda. Nesta região do corpo das jubartes, pode ser observado um padrão de  manchas brancas e pretas típicas da espécie. O padrão de manchas e marcas da cauda, quando fotografado, permite aos pesquisadores identificar individualmente  as baleias, como se a cauda fosse uma verdadeira “impressão digital” de cada animal. Esta técnica recebe o nome de foto identificação
Através da fotografia destes padrões de manchas é possível catalogar as baleias de cada região. Milhares de baleias jubarte, desde os anos 70, foram identificadas em todos os oceanos. O acompanhamento das baleias individualmente ao longo de  alguns anos permite compreender seu comportamento, relações sociais e história de vida. O histórico  de avistagem de fêmeas específicas fornece  informações sobre as taxas reprodutivas, do mesmo modo que, alguns indivíduos  vistos em diferentes regiões,  separadas por muitos quilômetros,  possibilitam o esclarecimento sobre seus movimentos e migração.

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